FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA AME
O comprometimento respiratório é presente na maioria dos casos e está diretamente relacionado com o prognóstico. Os indivíduos com o tipo I ou os que não se sentam, evoluem frequentemente com insuficiência ventilatória.
A fisioterapia respiratória aplicada de forma proativa visa evitar as complicações respiratórias, melhorar o prognóstico e a qualidade de vida do paciente. O tratamento respiratório tem suas particularidades e deve respeitar as especificidades da doença.
Recebemos diariamente inúmeras dúvidas e dificuldades de equipes multidisciplinar no manejo respiratório dos pacientes com AME, seja em ambiente domiciliar ou hospitalar. Muitos erros podem ser irreversíveis ou até mesmo fatais. Por isso, a capacitação profissional específica se torna necessária para garantir uma abordagem adequada e o sucesso do tratamento.
PÚBLICO ALVO
• Fisioterapeutas que atuam ou têm interesse em atuar com pacientes com AME, seja o profissional recém-formado ou aquele já com experiência clínica que busca aprimoramento, atualização ou reciclagem.
• Estudantes de Fisioterapia.
CARGA HORÁRIA
A carga horária do curso de Fisioterapia Respiratória na AME é de 14 horas, entre aulas teóricas e práticas, gravadas e ao vivo.
CERTIFICADO
Será fornecido certificado (14 horas) aos inscritos que concluírem o curso.
COORDENAÇÃO
Eduardo Vital
PROFESSORES
Dr. Eduardo Vital
Dra. Simone de Andrade Holsapfel
Dra. Rita Guedes
Dra. Renalli Alves
Dra. Sabrina A. Prado Lucas
Dra. Bárbara Bernardo
Dr. Rodrigo de Holanda
CONTEÚDO DO CURSO
- Fisiopatologia da fraqueza dos músculos inspiratórios.
- Fisiopatologia da fraqueza dos músculos expiratórios.
- Fisiopatologia da fraqueza dos músculos bulbares.
- Particularidades respiratórias em cada tipo de AME.
- Características do sono que potencializam a hipoventilação alveolar.
- Sinais clínicos respiratórios na AME.
- Padrão paradoxal e tórax em sino.
- Hipoventilação alveolar.
- Principais complicações respiratórias na AME.
Consenso científico 2018.
- Avaliação: Tipos I, II, III.
- Avaliação clínica: inspeção e exame físico.
- Capacidade vital e capacidade vital forçada - espirometria e ventilometria.
- Pico de fluxo de tosse.
- Manuvacuometria pressões respiratórias / Sniff.
- Medidas de CIM e PFT com CIM.
- Oximetria diurna e noturna.
- Capnografia (mainstream e transcutâneo).
- Polissonografia.
- Gasometria (quando realizar?).
- Prática.
- Caso clínico.
- Técnicas de recrutamento alveolar/volume pulmonar/empilhamento de ar:
- Ressuscitador manual (AMBU);
- Respiração glossofaríngea (RGF);
- Insuflação passiva/empilhamento passivo.
- Indicação da técnica.
- Benefícios da técnica.
- Frequência da técnica.
- Contraindicações da técnica.
- Complicações da técnica.
- Demonstração prática.
- Caso clínico.
- Indicação.
- Contraindicações.
- Benefícios.
- Interfaces - vantagens e desvantagens.
- Tipos de ventiladores.
- Parametrização: modos ventilatórios, FR de backup, sensibilidade.
- Monitorização: avaliação/resposta terapêutica.
- Tipos de circuitos.
- Umidificação da via aérea – umidificação ativa e passiva.
- Filtros de barreira.
- Segurança da VNI: bateria, deslocamentos.
- Qualidade de vida na VNI: adaptações, passeios.
- Caso clínico.
- Manejo do paciente em ventilação mecânica invasiva.
- Demonstrativo de equipamentos, interfaces e filtros.
- Tosse fisiológica e comprometimento da tosse do paciente com AME.
- Assistência manual à tosse: AS, RGF, prensa torácica/abdominal.
- Fisioterapia respiratória no manejo de secreções (MHB, DP, técnicas de fisioterapia convencional).
- Assistência mecânica à tosse:
- Indicações;
- Contraindicações;
- Prescrição/parametrização;
- Uso de filtros.
- Manejo da sialorreia:
- Aspirador de secreções;
- Abordagem multidisciplinar: nutrição (hidratação), fonoaudiologia (gerenciamento da saliva e manobras de proteção de VA) e médico (medicamentos xerostômicos).
- Caso clínico.
- Demonstrativo de assistência mecânica e manual à tosse.
- Insuficiência ventilatória x insuficiência respiratória.
- Oxigenioterapia na AME:
- Fisiologia do controle ventilatório por meio dos gases;
- Quando usar?
- Como usar?
- Repercussões negativas do uso inadequado do oxigênio.
- IOT – quando é indicado, como ventilar esse paciente de forma invasiva;
- Protocolo de extubação;
- Erros frequentes da abordagem respiratória na AME: uso do CPAP e/ou binível da linha do sono, protocolos de desmame convencional, uso de VNI em ventiladores de unidade de terapia intensiva, erro no manejo de secreções, exercícios com carga e inspirômetros de incentivos.
- Casos clínicos situações agudas.
- RCP – prática (bonecos).
- Decanulação na AME tipos II e III.
- Fisioterapia respiratória, capacitação das famílias e organização do home care.
- Aspectos respiratórios à luz dos novos tratamentos medicamentosos.